sábado, 30 de abril de 2011

Falcão

Há muito tempo não sentia ele aquele medo de errar na pronúncia das palavras, como que a sua boca fosse um corpo autónomo que responde por si e sobre o qual não há possibilidade de controlo.

Conhecemos bem aquele medo, aquela ânsia de agradar ou - melhor - de não sermos desagradáveis aos olhos dos outros - especialmente daqueles a quem queremos impressionar.

Ele estava assim - com os olhos brilhantes e vivos de quem muito queria e pouco podia fazer.

Olhava-o a medo, temendo que a sua presença fosse - de certa forma - inconveniente.

Hoje, em sonhos, pediu um autógrafo a Radamel.

Obrigado pelos sonhos, meu querido.

1 comentário:

  1. curioso, que no teu inconsciente pululem coisas felizes, em vez daquelas coisas más que costumam dizer que reprimimos...funcionarás tu ao contrário? :p

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