Há muito tempo não sentia ele aquele medo de errar na pronúncia das palavras, como que a sua boca fosse um corpo autónomo que responde por si e sobre o qual não há possibilidade de controlo.
Conhecemos bem aquele medo, aquela ânsia de agradar ou - melhor - de não sermos desagradáveis aos olhos dos outros - especialmente daqueles a quem queremos impressionar.
Ele estava assim - com os olhos brilhantes e vivos de quem muito queria e pouco podia fazer.
Olhava-o a medo, temendo que a sua presença fosse - de certa forma - inconveniente.
Hoje, em sonhos, pediu um autógrafo a Radamel.
Obrigado pelos sonhos, meu querido.
curioso, que no teu inconsciente pululem coisas felizes, em vez daquelas coisas más que costumam dizer que reprimimos...funcionarás tu ao contrário? :p
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