A sensação de se poder ser mais e melhor do que aquilo que se é na realidade (e não o ser) é avassaladora e estremece, ondulante, em cada canto de mim.
É como se eu me visse de fora para dentro e percebesse que o que vejo é tão pouco quando comparado com aquilo que os meus outros olhos - aqueles que me vêem de dentro para fora - conseguem vislumbrar.
E é talvez por isso que os meus olhos são tristes - como ela diz.
Quisesse o mundo ver-me pelos seus olhos lindos - como eu digo.
A pressão faz (mais) maravilhas.
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