Ela virou-se para mim e disse-o.
Não teve contemplações nem condescendências. Isso é para os fracos e ela é tudo menos isso.
Ela é tudo e não é nada porque não existe. Só existe quando a vemos e quando a vemos não vemos mais nada.
Ela encontrou-me (andava eu fugido) e disse-o.
Preciso de um tempo. Precisas de tempo.
O meu peito inchou tanto que senti as costelas comprimidas contra os órgãos que carrego (os poucos que ainda carrego).
E foi assim, tal e qual. Sorriu-me, matreira, e, sem me deixar expirar, desapareceu.
Até hoje ainda não a perdoei (tenho dúvidas que algum dia o faça) por (não) me ter poupado.
Sei que anda perto.
Ainda nos encontramos, morte.
Quando cá venho apetece-me sempre repetir partes em voz alta.
ResponderEliminar"Preciso de um tempo. Precisas de tempo."
tu queres é ir ter com a irmã boa dela.que deixa-me dizer é uma coisa muito "cisne negro", agora que o sei.
ResponderEliminarQuerido Anónimo,
ResponderEliminarMuito honrado fico com as suas palavras, as quais posso apenas atribuir ao espírito bom e condescendente que presumo terá.
Volte sempre que será bem recebido.
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Querida Joana Banana,
Partilho do seu entendimento. Um dia, com a graça e força de deus, escreverei (ou, melhor, escrevinharei)esse rocambolesco episódio.
Um grande bem haja.