Se alguém tocar teu corpo como eu
não digas nada.
Não vás dizer meu nome, sem querer
à pessoa errada.
Pensando ter amor nesse momento
desesperada tu tentas até o fim
e até nesse momento tu vais
lembrar-te de mim.
domingo, 30 de janeiro de 2011
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
Puta da Aldeia
Eu queria ser a puta da aldeia
E com isso ganhar o seu respeito
Abafar o que trago preso ao peito
Deixando-a entrar para a ceia.
Eu queria ser a puta da aldeia
E aos olhos de todos assim permanecer
Útil nas pernas dos outros até amanhecer
Guardando para mim essa feliz ideia.
Eu tento ser a puta da aldeia
E colar um sorriso na sua cara
Ainda que apenas em meia.
Pudesse eu ser a falada meretriz
Nem barata - por deus! - nem cara
E seria eu próprio quase por um triz.
E com isso ganhar o seu respeito
Abafar o que trago preso ao peito
Deixando-a entrar para a ceia.
Eu queria ser a puta da aldeia
E aos olhos de todos assim permanecer
Útil nas pernas dos outros até amanhecer
Guardando para mim essa feliz ideia.
Eu tento ser a puta da aldeia
E colar um sorriso na sua cara
Ainda que apenas em meia.
Pudesse eu ser a falada meretriz
Nem barata - por deus! - nem cara
E seria eu próprio quase por um triz.
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
Façam o que este Senhor diz, por amor de quem lá têm.
There's no need for you to say you're sorry
Goodbye I'm going home
Goodbye I'm going home
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
Sempre Contigo II
Porque é a beleza que há no mundo que me emociona.
PS - Gravado por Luís Gravito à socapa.
Chegamos ao Fim da Canção
Durante largos pares de anos, a expressão "acabar", utilizada no sentido de terminar relações, fez-me uma grande confusão.
Por desconhecer a realidade subjacente, não compreendia como se podia utilizá-la assim, tão desafogadamente, sem magoar nos lábios do seu pronunciador.
Agora, largos pares de anos mais velho, continuo a achar o mesmo. As relações merecem mais do que esse termo reles e sem significado próprio.
Agora, depois de sentir na pele a realidade subjacente, consigo apenas dar um sentido literal à expressão, porque, quando ela "acabou", não acabou com a relação, acabou - literalmente - comigo.
Arrancou-me o coração do peito e comeu-o à minha frente.
E depois deu-o de comer aos cães.
Profético? Talvez. Eu é mais bolos.
Por desconhecer a realidade subjacente, não compreendia como se podia utilizá-la assim, tão desafogadamente, sem magoar nos lábios do seu pronunciador.
Agora, largos pares de anos mais velho, continuo a achar o mesmo. As relações merecem mais do que esse termo reles e sem significado próprio.
Agora, depois de sentir na pele a realidade subjacente, consigo apenas dar um sentido literal à expressão, porque, quando ela "acabou", não acabou com a relação, acabou - literalmente - comigo.
Arrancou-me o coração do peito e comeu-o à minha frente.
E depois deu-o de comer aos cães.
Profético? Talvez. Eu é mais bolos.
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
Quando não gosto não digo nada.
Eu sou advogado de fachada
O que eu queria ser era o b fachada
Mas eu acho que sou melhor que a fachada
Porque me sinto bem assim.
Eu sou um quase revisteiro
Eu queria ser revisteiro
E dizê-lo cantando para o mundo inteiro
Que o que eu queria ser era revisteiro.
Se me deres um cravo fresco
Eu destruirei as suas frágeis pétalas
Porque alguém colocou essa ideia no meu peito
Quando, à minha frente, comeu o meu coração.
Sorte de quem nos apanhar.
O que eu queria ser era o b fachada
Mas eu acho que sou melhor que a fachada
Porque me sinto bem assim.
Eu sou um quase revisteiro
Eu queria ser revisteiro
E dizê-lo cantando para o mundo inteiro
Que o que eu queria ser era revisteiro.
Se me deres um cravo fresco
Eu destruirei as suas frágeis pétalas
Porque alguém colocou essa ideia no meu peito
Quando, à minha frente, comeu o meu coração.
Sorte de quem nos apanhar.
domingo, 16 de janeiro de 2011
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
Acho que o que tenho tentado dizer é isto:
If you gave me a fresh carnation
I would only crush it's tender petals
With me you'll have now escape
And at the same time there'll be nowhere to settle.
I am out of season all year 'round
Hear machinery roar to my empty sound
Touch my heart and feel winter
Hold my hand and be doomed forever.
I would only crush it's tender petals
With me you'll have now escape
And at the same time there'll be nowhere to settle.
I am out of season all year 'round
Hear machinery roar to my empty sound
Touch my heart and feel winter
Hold my hand and be doomed forever.
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
Ser Bom
A sua cara ainda é uma incógnita para mim. Alterna sorrisos vagos com olhares reprovadores com a mesma facilidade com que o sol se esconde no meio das nuvens numa manhã primaveril. Diz foda-se com a mesma cara quando me insulta ou geme – mas com diferente quantidade de cabelo à frente dos olhos. Daí ser bom.
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