Durante largos pares de anos, a expressão "acabar", utilizada no sentido de terminar relações, fez-me uma grande confusão.
Por desconhecer a realidade subjacente, não compreendia como se podia utilizá-la assim, tão desafogadamente, sem magoar nos lábios do seu pronunciador.
Agora, largos pares de anos mais velho, continuo a achar o mesmo. As relações merecem mais do que esse termo reles e sem significado próprio.
Agora, depois de sentir na pele a realidade subjacente, consigo apenas dar um sentido literal à expressão, porque, quando ela "acabou", não acabou com a relação, acabou - literalmente - comigo.
Arrancou-me o coração do peito e comeu-o à minha frente.
E depois deu-o de comer aos cães.
Profético? Talvez. Eu é mais bolos.
Foda-se, dá arrepios.
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